quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mais um WorkShop

(Uma contribuição do amigo Mário Marzagão)


Um Workshop de Negociação e Venda, Hotel Zurique (Lisboa), 13 e 14 de Julho de 1992.
Em cima: M.Marzagão, Francisco Abecassis, António Pires dos Santos, Jorge Gonçalves da Silva, Yvon Collas, ??, João Mourão, Jaime Bento, Carlos Silveira Pinto, Pereira Costa
Em baixo: Luis Trinité Rosa, Sérgio Carreira da Silva, Cristina Semião, Gonçalo Lacerda, Luísa Pires, Margarida Monteiro.

domingo, 25 de novembro de 2007

Corrida Manteigas-Penhas Douradas


Preparativos para a estafante corrida entre Manteigas e as Penhas Douradas. Vários kms em subida permanente. Isto foi em 1994. Da esquerda para a direita: Carlos Penedo, João Martins, Pedro Albuquerque, F. Penim Redondo e Quintas Belo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Breve historial dos primeiros dez anos da CT da IBM

(F&A de Nov. 1983 - clique para ampliar)


De 1974 a 1978 a CT sofreu fortemente a influência do PREC. Na sua fase inicial, ainda sob a forma de "Comissão Executiva", teve uma composição marcadamente de esquerda e reflectiu os entusiasmos do momento.

Em Maio de 1975 as eleições para a CT foram ganhas por correntes mais conservadoras que se motivaram por reacção contra o domínio da esquerda, o que correspondeu ao movimento geral do país que culminou no 25 de Novembro.

Esta situação prolongou-se, embora de forma cada vez mais desmotivada, até 1978.

Em 1979 tomou posse uma CT que representava o retorno da influência de esquerda embora constituída por elementos com imagem partidária pouco vincada.

Deu-se início a um trabalho de reorientação da actividade da CT para temas “internos” e a ligação ao "movimento popular de massas" passou, em grande medida, a ser assegurada pelos delegados sindicais.

Em 1979 realizou-se o “Inquérito aos Empregados” endereçando temas como “package de transferências”, A&C, vagas, política salarial, benefícios sociais, carros de serviço.

Com base nos resultados do inquérito foi elaborado um conjunto de propostas de melhoria dos “benefícios sociais” em vigor na empresa e promovido um SPEAK-UP assinado por 276 empregados em Junho de 1981.

Nos anos seguintes essas propostas constituíram o pano de fundo da actividade da CT e foram mesmo, algumas delas, aceites e concretizadas pela companhia. Tal é o caso das extensões do “Plano Médico” à Estomatologia e Oftalmologia (Junho de 1981) e os “subsídios para os estudos dos filhos dos empregados” (Julho de 1982).

Continuaram a ser reivindicados sem sucesso durante este período o “Empréstimo dos 400 contos” e as melhorias do “Plano de Reformas”.

A CT eleita para o biénio 1982/1984, constituída por elementos conotados com os partidos à esquerda do PS, foi introduzindo com força crescente a questão da participação da CT no desenhar das soluções e a questão do acesso à informação, que a lei das CT’s, 46/1979, tinha formalmente consagrado. Esta evolução procedeu em paralelo com as análises e intervenções críticas da CT no plano da organização e situação económica da IBM e mesmo das práticas de gestão.

A CT tenta mesmo em 1983, através da recolha de assinaturas de 284 empregados adquirir o direito a discursar no “Kick-off Meeting”, reunião que no início de cada ano fazia o balanço dos resultados do ano anterior e esboçava a estratégia e o plano do ano seguinte. O discurso, que não chegou a ser proferido, foi no entanto publicado pela CT.

A partir de 1982 acentua-se a vertente de comunicação da CT com os empregados. O lançamento do jornal “Factos & Argumentos”, que viria a publicar dezoito números até 1989, constituiu uma viragem no estilo e influência do processo de comunicação. No segundo número do “Factos & Argumentos” (Maio de 1982) é feita uma análise crítica do OPINION SURVEY de 1980 como forma de “preparar” os empregados para uma nova ocorrência do programa que teria lugar em 1982 demonstrando, pela crítica ao tradicional simulacro de participação na gestão, que a CT apostava no reforço do espírito crítico dos seus representados.

A agudização dos temas da “falta de diálogo” e da recusa de prestação de informações pela Administração, colocando a CT numa postura muito mais agressiva, pode ter sido a causa de uma nova politização das eleições em 1984, as mais renhidas e dramatizadas durante os anos em análise. O próprio Administrador-delegado da IBM não se coibiu de dirigir uma carta aos empregados incitando-os a votar (26/3/1984).

Concorreram duas listas, claramente alinhadas à esquerda e à direita, e a CT para o biénio 1984/1986 resultou composta por quatro elementos da “lista de esquerda” e três elementos da “lista da direita”.

É no Verão de 1984, com esta CT em funções, que as tensões acumuladas redundam no “conflito das grelhas” em que a CT, suportada numa votação em Reunião Geral de Trabalhadores, procura forçar a Administração a tornar públicas as regras que determinavam anualmente as percentagens e prazos dos aumentos salariais dos empregados.

Desse “braço de ferro” resultou a suspensão, por seis dias, dos membros da CT conotados com a esquerda (Alexandre Reis, F. Penim Redondo, Ludgero Pinto Basto e Vasco Almeida) e a sua reacção em tribunal que se viria a prolongar até 1994. Nesse ano foi exarado o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que forçou a IBM a anular as sanções aplicadas e a pagar os montantes correspondentes aos dias de suspensão.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A lista dos convocados



A certa altura havia o hábito de publicar na REVISTA IBM fotografias dos novos empregados. No princípio de 1987 figuravam estes seis colegas que tinham sido admitidos em 1986.

Tive oportunidade de trabalhar intensamente com dois deles. A Luísa e o Sérgio tornaram-se especialistas em CAD/CAM no grupo "Manufacturing", onde eu era o mais velho, e que obedecia em 1986 ao divertido e saudoso Carlos Melo. A Luísa foi eleita, tal como eu, para a CT em 1988.

Também trabalhei e convivi bastante com o Artur, o Nuno e o Marzagão. Boa gente.
Do Policarpo é que eu não me lembro muito.
Julgo que só o Artur e o Marzagão se mantêm na madrinha.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Manifestação virtual parece resultar

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One month after a virtual protest staged in Second Life with almost 2’000 avatars demonstrating on IBM islands, a new contract with IBM Italy has been signed.
The new agreement, which still needs to be approved by the IBM Italy workforce, reinstates the performance bonus that was cut unilaterally by IBM Italy management.
The agreement signed by IBM Italy and the trade union Rappresentanze Sindacali Unitarie (R.S.U.) not only includes the performance bonuses from 2007 up until 2010 but also payments by IBM into a national health insurance fund and also states that negotiations will continue with respect to IBM industrial and business strategies in Italy and the improvement of internal communication policies.
The situation abruptly improved and negotiation resumed after the former country manager left IBM in the mid of October, who had signed responsible for the pay cuts in the first place. His departure cleared the air and facilitated constructive negotiations between social partners as this could be expected from a professional management of a high-tech company.
The virtual demonstration organized on 27 September for a whole day has certainly had an impact on the positive development. Almost 2’000 virtual protestors from 30 countries populating IBM premises in Second Life solicited an unprecedented media echo from all over the world, including TV and radio stations, daily news papers, computer and business magazines. The virtual protest had been supported by global unions such as the International and European Metalworkers Federations (IMF and EMF) and UNI Global Union.
The threat of strike action in the “real world” by the Italian unions after the virtual protest has certainly also helped to break the deadlock. Yet, the impact of this historical action in Second Life must not be underestimated.

domingo, 11 de novembro de 2007

A Direcção do Clube em 1973











Acabo de verificar que fazia parte da lista capitaneada pelo Capela Gordo e eleita para o Clube IBM em Março de 1973.
Esta direcção, como o próprio texto evidencia, sucedia ao "consulado" Mariano Garcia.
É engraçado ver como, em vésperas do 25 de Abril, eram encaradas as actividades do Clube.
Por exemplo o II Concurso de Fotografia, que deviam esperar de mim e do Luís Penedo, nunca chegou a acontecer.
(isto foi publicado no Notícias IBM nº12, no Verão de 1973)

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Valha-nos S. Cristovão






A minha "devoção" a S. Cristovão, padroeiro dos viajantes, não me livrou de uma "Repreensão Registada".
Em 1989 o pessoal andava agitado por causa dos carros de serviço e eu, no meu activismo desenfreado, resolvi enviar uma mensagem do tipo "cadeia de santo" que se espalhou rapidamente por toda a companhia (ver texto mais abaixo).
As consequências dessa forma de luta pouco ortodoxa estão apresentadas na carta que também reproduzo.










Em Julho desse mesmo ano avançou um "Fale Francamente" colectivo (80 assinaturas) cujo texto e resposta, pelo Emonet, são reproduzidos de seguida