sábado, 29 de dezembro de 2007

Lista candidata à Direcção do Clube IBM

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Será que alguém sabe datar este comunicado eleitoral do Clube IBM ?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O FIM DO CLUBE IBM

Clube IBM - últimos anos



Quando, no texto sob o título “O Clube IBM nas Corridas Pedestres”, apelidei de “MISTERIOSA” a extinção do Clube, tinha como objectivo “provocar” alguns comentários sobre essa discutível afirmação, ou seja, que, por isso, surgissem algumas questões ou esclarecimentos sobre aquele fim “não anunciado”. Como, até agora, tal não aconteceu, acho que devo explicar o porquê de ter recorrido a letras maiúsculas para ilustrar a surpresa sobre o desaparecimento de tal associação, até porque muitos dos colegas, provavelmente, nem se aperceberam do facto, uma vez que já não pertenciam ao “activo” da IBM.

Na história do Clube IBM, como aconteceu com outras agremiações do género, houve alguns altos e baixos, tal como já foi aflorado em mensagens neste “blog”, tendo, naturalmente fruto das lutas entre as várias tendências políticas, atingido, julgo eu, um melhor nível, e mais constante, a partir do 25 de Abril. É sabido, e reconhecido, que para o êxito das iniciativas de maior impacto muito contribuiu a disponibilidade, e interesse, da administração da IBM, independentemente da cor “mais ou menos avermelhada” que se atribuía aos elementos dos corpos gerentes do Clube.
Embora não tenha presente todos os elementos que fizeram parte da penúltima direcção do Clube, aqui ficam alguns nomes – Manuel Diogo, Joaquim Bação, Pedro Albuquerque e Quintas Belo.
Tal como o Redondo relata na proposta apresentada pela CT, em 1984, pedia-se à IBM um empréstimo, para aquisição de carro, no valor de 400 contos que, como é sabido não mereceu a aprovação da administração. Por essa altura, e com alguma surpresa, pois não era habitual tal prática, a direcção do Clube foi convocada para uma reunião com os representantes da administração, onde, como ponto prévio, nos foi exigido “total segredo” sobre o que ali iria ser tratado. Embora tal pedido nos levasse a pensar que a proposta “trazia água no bico”, não nos restava outra solução, para termos acesso ao seu conteúdo, teríamos de aceitar. Tratava-se de conceder um empréstimo aos empregados, para aquisição de “aparelhagem de vídeo”, tendo o Clube de suportar a carga administrativa daí resultante. Perante tal situação, pedimos algum tempo para, com toda a direcção, analisarmos a sugestão que, como era evidente, pretendia “contornar” o pedido da CT, com valores mais baixos, e contribuir, ao mesmo tempo, para o descrédito da mesma. Como estavam em causa possíveis benefícios para todos os colegas, entendemos que, só por nós, não devíamos rejeitar tal proposta. Assim, apresentámos a posição saída da reunião de direcção – O Clube convocaria uma assembleia geral para apreciação da proposta (empréstimo) e, se tal fosse aprovado, assumiríamos, apesar das dificuldades, o controle administrativo da mesma.
Claro que a sugestão não foi aceite pela companhia, uma vez que o plano teria de ser aceite por nós e não pelos colaboradores! Desta forma, e para que não constituíssemos um obstáculo à concretização de tal plano, que poderia interessar a grande número de empregados, e porque, certamente, as relações entre as duas partes iriam ser afectadas pela nossa negativa, resolvemos não apresentar qualquer lista á eleição, que se aproximava, dos novos corpos gerentes do Clube, empenhando-nos, no entanto, na motivação de vários colegas para que fosse apresentada, pelo menos, uma lista a votação. Embora não esteja certo, julgo que a última direcção foi eleita em 1984/85, e, tal como prevíamos, a proposta da Companhia foi posta em prática através do Clube, certamente que ainda estamos recordados desse empréstimo.
Apesar de não integrarmos os novos corpos gerentes, eu e o Albuquerque, continuámos a colaborar com o Clube, no que tocava às Corridas Pedestres, Excursões, etc..

Certamente pelo arrefecimento das lutas partidárias, a atenção sobre o funcionamento daquele órgão também esmorecia, por tal facto, aparentemente, ninguém se mostrava interessado em exigir o cumprimento do expresso nos estatutos, principalmente no que tocava à apresentação de contas e marcação de eleições (de três em três anos).
Para a apresentação dos nossos projectos, uma vez que envolviam algum dinheiro, tínhamos alguns contactos com a direcção do Clube, principalmente com o seu presidente que, a certa altura, parecia ser o único responsável “operacional”, sem que notássemos dificuldades superiores às habituais (o dinheiro era sempre pouco). No entanto, nos últimos meses da minha colaboração com a IBM, as coisas tornaram-se mais difíceis, para além de circularem notícias sobre a falta de pagamento a alguns fornecedores, sendo o exemplo mais falado a “Livraria Barata”. Como estava em marcha a saída de vários colaboradores, como era o meu caso, o elenco directivo, na prática, deixava de existir, não havia quem se responsabilizasse por explicar, mesmo informalmente, o que se passava. Perante tal situação, e de acordo com os estatutos, procurei convocar a Assembleia Geral, reunindo, com alguma dificuldade, as 50 assinaturas necessárias para entregar ao (à) Presidente da Mesa da Assembleia, que, pasme-se, não aceitou o pedido, dizendo que não tinha nada a ver com o Clube e que, se quisesse, o entregasse ao Cerejeira. Por outras palavras, o Clube já não existia!
Apesar de aquele colega, em termos formais, nada ter a ver com o Clube, perguntei-lhe o que se passava, tendo obtido uma resposta, no mínimo caricata - o Clube tinha interrompido a sua actividade. Claro que nada valeu argumentar que tal só poderia ser decidido em Assembleia Geral convocada para o efeito.
Naturalmente que a saída de um grande número de empregados no fim de 1997, onde me incluí, deixou no ar o “MISTÉRIO” - porque se interromperam as actividades, com que bases, e o que foi feito dos pertences daquela associação.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

CLAC - Natal 2007

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O CLAC (o clube dos homens das corridas e não só) realizou o seu almoço de Natal, no Estádio Universitário, no dia 18 de Dezembro.
Clique AQUI para ver todas as fotografias tiradas pelo Fernando Couto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Natal de 1982

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Era mais ou menos por esta altura que costumava ter lugar a Festa de Natal da IBM.
Anos a fio teve lugar no Casino Estoril. Para assinalar o facto aqui fica uma fotografia dos meus miúdos no Natal de 1982. à esquerda está a Ana (cujo apelido não recordo) e a engraçadíssima filha dela.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O Clube IBM nas Corridas Pedestres

Quintas Belo, José Eduardo, Guilherme Pereira Lopes e Manuel Diogo



Em 1980, um grupo de “dissidentes” das habituais futeboladas, entre os elementos da IBM e da Danfoss, que duas vezes por semana se realizavam no estádio 1º de maio, dava origem à equipa de corredores do Clube IBM. Embora o número de elementos, que com mais frequência aderiam às corridas à volta daquelas instalações, tivesse alguma variação, de acordo com a capacidade de resistir às solicitações dos futebolistas, principalmente quando as equipas se apresentavam “desfalcadas”, o núcleo principal era constituído pelo Manuel Diogo, Quintas Belo e Zé Eduardo. Aquelas corridinhas tinham apenas como objectivo a prática de uma actividade física, onde as “caneladas” não marcassem presença. No entanto, o encontro ocasional, com o Guilherme Pereira Lopes, quando, após uma das sessões de treino à hora de almoço, regressávamos ao posto de trabalho, veio alterar os nossos planos, uma vez que aquele colega, já tinha participado em várias provas de estrada integradas no recente movimento de “corridas populares”, nos convidou para “alinharmos” na próxima, uma “meia maratona” que se iria disputar em Paços Negros, próximo de Almeirim. Assim, no dia 26 de Julho de 1980, pelas 18 horas, e após um almoço “à altura” no conhecido “Toucinho”, em Almeirim, a equipa do Clube IBM, constituída pelo Manuel Diogo, Guilherme Lopes e Quintas Belo, apresentava-se na linha de partida, para aquela que seria a primeira de um grande número de participações em provas, durante mais de 25 anos, ou seja, até à “MISTERIOSA” extinção do Clube.


Paços Negros - primeira prova em que o Clube participou
Q.Belo, P.Lopes, M.Diogo


Ainda nesse ano, após as férias, participámos em mais 7 provas, meias maratonas de S.João das Lampas, Nazaré e À-dos-Cunhados, cabendo a estreia internacional à “Carrera Pedestre de Santiago de Compostela”. Em Setúbal, numa prova com a distância anunciada de 15 Kms, mas que devia ter 18, pelo menos, registámos a primeira peripécia digna de registo, não só pela prolongada ansiedade gerada no seio do grupo, numa primeira fase, mas também pelos jocosos comentários e muitas gargalhadas que tiveram lugar após a conclusão da prova. O António Mestre, que queria fazer a estreia naquelas andanças, embora não treinasse assiduamente (era daqueles que cedia aos apelos do futebol), apresentou-se, eufórico, naquela tarde de sábado, disposto a participar na prova, pois até tinha feito um treino de 15 kms no dia anterior (para ter a certeza que aguentava aquela quilometragem). Enfim, lá iniciámos a corrida, com uma volta á pista do Estádio do Bonfim, local onde regressámos após gastarmos bastante mais tempo do que o previsto, resultado, certamente, da maior distância percorrida (não havia GPS). Embora separados, como na maioria das provas, os elementos do grupo foram chegando, faltando apenas o Mestre, cuja demora, numa primeira fase, não admirava, uma vez que estava a fazer a estreia, mas, o atraso começava a ser exagerado e a tarde começava a dar lugar à noite, motivo, mais que suficiente, para que pensássemos o pior, principalmente o Diogo que, mais impaciente, corria entre a meta e a entrada do estádio, na esperança de vislumbrar o colega em falta. Quando a ansiedade já dava lugar ao desespero, eis que surge, aos zig-zags, o tão desejado parceiro que, abraçado pelo Diogo, assim percorreu os últimos metros da prova. Passados alguns minutos, e após a reposição dos “níveis” numa cervejaria próxima, entre risadas, contávamos ao Mestre, o que tínhamos pensado enquanto esperávamos, e como ele tinha entrado no estádio, ao que ele respondeu, para nossa surpresa - não me lembro de ter entrado no estádio!
Nos anos seguintes, o número de provas, que mereciam a nossa presença, nunca ficava abaixa de 25, e o grupo ia engordando, passando a contar com outros “bate-estradas”, como alguns colegas, pejorativamente, nos apelidavam: Carlos Penedo, Joaquim Bação, João Martins, Pacheco do Passo, Manuel Pedro, Pedro Albuquerque, Corte Real, José Dionísio, Fernando Redondo, Susana Alvarez e, com uma ou outra participação, Gigon, Mário Pereira, Catry, Paulo Ponce, Carlos Sardo, Pedro Ivo.
O movimento das corridas populares também se alargava, contemplando várias localidades do país e, de uma forma natural, as camisolas azuis com o emblema do Clube IBM, marcavam presença na maioria das provas, principalmente naquelas que contemplavam as distâncias de 21 quilómetros (meia maratona).

20 Kms de Almeirim - C.Penedo, P.Albuquerque, J.Bação, P.Passo, Q.Belo, M.Pedro e J.Martins



Apesar de naquele tempo alguns entendidos na matéria considerassem um exagero correr a maratona, 42 Kms, “estivemos lá” (Maratona de Torres Vedras) logo no ano de 1982, sendo um novo pretexto para estendermos os nossos horizontes de corridas a outros países. Para quem não se lembra das famosas, e concorridas, excursões organizadas pelo Albuquerque, aqui ficam algumas referências: Nova Iorque, Orlando, Cuba, Londres, Paris, Madrid, Sevilha, Badajoz.


Passagem de testemunho (temporária) de pai para filho (Q.Belo e Rui Belo)



Colaborámos ainda, com esta vertente desportiva, em vários convívios do Clube, Vimeiro e Tróia, e, especialmente para os mais novos, em 24 de março de 1984, organizámos um torneio de corrida na pista sintética do Estádio de Alvalade, a partir do qual, e em provas de distâncias mais curtas, passámos a ter a companhia de alguns jovens, filhos dos nossos colegas (Firme, Belo, Banha, Fava, etc.). Durante 15 anos, participámos em mais de 300 provas e “palmilhámos” vários milhares de quilómetros.
Como dizia um nosso amigo, triatleta, foram (e ainda são) MUITOS QUILÓMETROS DE PRAZER!


Meia Maratona de S.João da Lampas - em plena prova





Maratona de Lisboa (1994) - Passo, Dionísio, Penedo, Albuquerque, Diogo.




António Quintas Belo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O primeiro abaixo-assinado do PREC na IBM











Imediatamente após o 25 de Abril foi lançado este abaixo-assinado, com várias folhas, para a realização de uma reunião geral.

Pedia-se um local para o dia 30 de Abril.

Tanto quanto me lembro a reunião foi feita no primeiro andar (em obras ?) mas não tenho a certeza sobre a data.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Campanha de Marketing (4)

Mais uma:

Luís e Francisco Carvalho da Costa


Clique na fotografia para ler o texto.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CT - contribuições voluntárias

(clique na imagem para ampliar e ler as 4 páginas do F&A)


Em Abril de 1982 a recém-eleita Comissão de Trabalhadores avançava com a proposta de uma "contribuição voluntária" por parte dos empregados da IBM no valor de 40 escudos.
A justificação apresentada foi a necessidade de custear as deslocações dos membros da CT eleitos no Porto (neste caso tratava-se da Maria Helena Figueiredo).

Este sistema vigorou durante alguns anos.
Para informar os empregados a CT usou o jornal Factos & Argumentos (número 1).