quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Campanha de Marketing (3)

Actualizado - como resposta ao comentário (justíssimo) do Mariano Garacia, incluí imagem só com o texto, agora legível.

Publico hoje a fotografia de António Maria Machado.




Clique para ler melhor o texto.

Convenção de Copenhaga em 1972

clicar para ampliar


Os colegas posam ao pé da sereia.
Primeira fila agachados: Collas, Duque, Raul Martins, Jaime Soares, ??, Alvarez
Segunda Fila: Grilo, Nelson Queirós, ??, ??, ??, Alvaro Ferreira, Alexandre Herculano,??, Teixeira
Terceira Fila: Célio Moura, Soares Franco, Guevara, Carneiro, ??, ??, Gralheira, ??.

Os pontos de interrogação mostram bem como a memória é frágil.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Discurso de Carvalhas em 1975

Aqui fica um documento que considero muito interessante. O manuscrito do discurso feito por Carlos Carvalhas no Encontro Europeu de Empregados da IBM que teve lugar na Gulbenkian em Junho de 1975. (clicar nas imagens para ampliar cada uma das páginas).
A importância deste documento transcende os aspectos particulares da IBM pois dá-nos a ideia do que pensava o então Secretário de Estado do Trabalho da situação política e sindical do momento.











quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Administradores Delegados até 1988

(clicar a imagem para ampliar)


A galeria dos Administradores Delegados publicada na REVISTA IBM na primavera de 1988. Dela constam Alves Martins, Douglas Worth, Gilbert Tortel, Lima Bastos, Robert Dunkel, Robert Hervalet e Sobral Dias.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O primeiro curso de vendas



Realizado em 1967, num Hotel de Lisboa, o primeiro curso de vendas reuniu, para além de alguns (para mim) desconhecidos, os seguintes colegas cujo nome recordo: Alves Martins, Januário, Manuel Coentro, Alexandre Herculano, Alão Baptista, Morais Sarmento, Gândara...

Quem me ajuda com os nomes dos restantes ? (clicar na foto para ampliar)

A fotografia foi publicada pela REVISTA IBM, por altura do 50º Aniversário da IBM, na primavera de 1988.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Um ovo pascal original



Já deverá ser uma raridade este autocolante distribuído aos empregados pela CT da IBM, por altura do 50º aniversário da Companhia, na proximidade da Páscoa de 1988.

Este ovo pascal trazia no bojo, a querer saltar cá para fora, o "Prémio de Aniversário" para todos os empregados proposto pela CT com o valor de "200 contos".

As comemorações do cinquentenário decorreram à sombra do conflito entre a CT e a Administração, tendo mesmo a CT boicotado as festividades.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Campanha de Marketing (2)

No seguimento desta minha mensagem, publico hoje a foto de Álvaro Teixeira.


Clique na imagem para ler o texto (mas não é fácil...).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O fenómeno "CT da IBM"



Existiu Comissão de Trabalhadores na IBM, ininterruptamente, nos vinte anos decorridos entre 1974 e 1994; desde a Comissão Executiva nascida nos alvores do PREC até à sua versão madura que em 1993 ainda tinha energia para realizar o paradigmático “Inquérito – Imagem da Gestão” (uma assembleia de voto em que os empregados classificaram os membros do "Board of Directors").

A primeira questão que se levanta é a de perceber o porquê da persistência desta estrutura representativa dos trabalhadores, muito para além do prazo que as condições salariais e profissionais, as características da empresa e a prática nas suas congéneres permitiriam augurar.

Em nosso entender as razões, sendo múltiplas, deverão ser enquadradas pelos seguintes factos:

- O estilo de funcionamento da CT consistiu na disputa, à hierarquia da IBM, da influência sobre a “opinião pública” evitando cuidadosamente a radicalização dos processos e apostando na credibilidade da comunicação. A única excepção a esta regra foi o “caso das grelhas” ocorrido em 1984 e que só foi resolvido por acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 1994.

- As “bandeiras reivindicativas” empunhadas pela CT ao longo dos anos acompanharam de perto, e adaptaram-se, às vicissitudes económicas da empresa

- As relações profissionais e os padrões de desempenho típicos da IBM constituíram uma “base cultural” favorável ao funcionamento consistente da Comissão de Trabalhadores.

- A célula do PCP, organização que mais velou pela sobrevivência da CT da IBM mesmo quando brevemente na “oposição”, revelou uma peculiar coesão e persistência.

- Passado o período inicial do PREC a actividade da CT foi sistematicamente isolada das vicissitudes partidárias e respeitou escrupulosamente o seu carácter “reivindicativo” embora a influência dos partidos continuasse sempre subjacente.

Vinte anos depois do 25 de Abril era já possível constatar, através dos resultados dos “Opinion Survey”, uma notória transformação na “consciência colectiva” dos empregados da IBM no que toca às relações com o seu empregador. Uma atitude condescendente e receptiva ao paternalismo ainda maioritária durante o PREC tinha dado lugar, no início dos anos 90, a uma notória ansiedade quanto ao futuro e a muitas dúvidas sobre a capacidade da empresa para vencer as dificuldades trazidas pelos novos condicionalismos do mercado.

Se é verdade que essa transformação não resultou exclusivamente da acção da CT também é verdade que, sem o seu trabalho de perspectivação, a profundidade das mudanças de mentalidade poderia ter sido menor.

Apesar de terem mantido sempre invejáveis níveis salariais e um generoso leque de benefícios sociais os trabalhadores da IBM foram tomando consciência do carácter excepcional das vantagens competitivas da sua empresa e habituaram-se a “subir a fasquia” de acordo com a dimensão invulgar que os resultados líquidos anuais iam patenteando. Para isso contribuiu a permanente atenção da CT relativamente às empresas nacionais congéneres e às sucursais da IBM noutros países, no âmbito do “sindicato internacional” IWIS – IBM Workers International Solidarity.

Quando no fim dos anos oitenta as vicissitudes do mercado e da tecnologia interromperam uma prosperidade que parecia acima de qualquer suspeita e a empresa teve que lutar pelo seu lugar de leader e, quem sabe, pela própria sobrevivência as reivindicações passaram a centrar-se na qualidade da gestão e na protecção dos trabalhadores contra a tentação de conseguir soluções fáceis sacrificando as regras de respeito pelo indivíduo que sempre tinham constituído património da IBM.

Embora a participação nas votações tenha diminuído ao longo do tempo é curioso verificar que os elementos eleitos para a CT pela lista vencedora obtiveram um número de votos idêntico em 1984 (no auge das disputas entre listas de “direita” e de “esquerda”) e em 1992 (quando oito anos depois já só a lista de “esquerda” concorria às eleições sem oposição).
Foi essa “base eleitoral” activa de cerca de 230 trabalhadores que permitiu manter a Comissão de Trabalhadores até 1994, correspondendo à necessidade de representação colectiva num período em que as mutações sociais e tecnológicas eram cada vez mais interpretadas como fontes de instabilidade.

A história deste percurso constitui demonstração, ao arrepio das concepções vulgares, de que é possível desenvolver uma actividade consequente de tipo sindical mesmo quando os destinatários auferem salários e regalias sociais muito superiores à média.
Os efeitos de tal actividade podem não ser decisivos para o efectivo nível de vida dos trabalhadores mas são certamente um grande salto na consciência da relevância da sua contribuição profissional para o processo de criação de valor.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Programas com cartões de 80 Colunas


Apresento aqui uma tool usada não só pelos CE'S, como também pelos grandes programadores da altura, para que os "furinhos rectangulares" tivessem bem calibrados nos cartões.

Lembro aos mais novos, que todos os programas na altura eram feitos com milhares destes cartões, e bastava que se perdesse um deles, ou saíssem da ordem para que todo o programa se danificasse, por exemplo o não pagamento dos salários de enormes fabricas, a gestão de uma produção fabril, a cobrança da ex CRGE aos seus consumidores de energia, Lisnave, Setenave, Fabrica de Lanifícios Simões, etc, etc.

Começou-se com perfuração com as "029", se não estou em erro, e se tiver corrijam-me, porque não estava na IBM, no inicio da década 60. Em 1980 ainda se utilizava algumas destas perfuradoras usando-as para recuperação de dados antigos, como por exemplo a CRGE e a ENI. Quem não se lembra destas empresas?
Lembro-me de alguns episódios, um deles era quando a leitora dos cartões estava a efectuar o trabalho para a saída de listagens com destino a pagamentos de salários, a máquina por avaria, acelerou, os cartões voavam pelo ar e se escondiam por tudo quanto era sítio, pairava uma tristeza em todos os presentes... nem calculam.... já não havia pagamentos de salários no dia seguinte. Todos os presentes, inclusive funcionários da IBM, CE'S e Programadores, passaram toda a noite de "rabo" para o ar a procura-los e apanha-los, para os colocarem por ordem. Mas não era um ou dois cartões, eram milhares deles, conseguiu-se com a colaboração de todos atrasar a entrega das listagens no Banco para o respectivo pagamento só em quatro horas, o que foi para todos nós uma vitória.
Façam agora uma ideia o que poderia acontecer, foi num ano politicamente bastante"quente" por tudo ou por nada fazia-se uma manifestação, ou uma greve, agora vejam qual seria a posição da IBM na altura, se não houvesse pagamentos de salários atempadamente? Mas felizmente tudo correu bem graças à colaboração de todos os presentes pois ninguém arredou pé enquanto as listagens não saíram da impressora.
Júlio Branco

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Thomas Watson Sr. através do éter...




Na primavera de 1984 a revista "NOTÍCIAS" (que infelizmente se esquecia de indicar a data de publicação) trazia esta espantosa fotografia com esta legenda.
Tinha o seu quê de seita a IBM dos primórdios.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tão jovens que nós eramos...



Dia 25 de Março de 1970 - Numa reunião realizada provavelmente no Hotel Flórida, a quase totalidade do pessoal presta atenção a uma comunicação, certamente importante, a avaliar pela atenção que lhe dispensavam todas aquelas cabeças pensantes (algumas já bastante descobertas). QUEM CONHECE QUEM ?
Arrisco identificar alguns dos colegas presentes: o José Alvarez, na primeira fila e na segunda, da direita para a esquerda: Jorge Fonseca, Álvaro Teixeira, J. Castro e Melo, Nuno Soares Franco, Jaime Soares. Na outra fila, Sampaio Martins(?), Júlio Freire, Mariano Garcia (de óculos!), Alexandre Herculano, Mendes Pinheiro. Mais para trás: Pina Coelho,Mário Mesquita, José Meira, Célio Moura, Nelson Queirós, Sá Couto(?). No lado esquerdo parece-me ver o Fernando Costa, o Santos Carneiro e o Macedo Franco.
Que me desculpem os outros que não reconheço, ou não lembro o nome.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Campanha de Marketing da IBM


No início dos anos 80 (creio que em 1982), a IBM Portugal fez uma campanha na imprensa, com testemunhos de vários empregados. Não sei quantos foram ao todo, mas tenho alguns exemplares.

Começo pelo meu e irei pondo os outros.
(Clique na imgem para ler o texto.)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Orgulho...


Margarida Valério e Luís Valério, em Dezembro de 1970

Naqueles tempos idos, vigorava a filosofia de valorização humana, implantada no início da Companhia pelo seu fundador senhor Thomas Wattson. Dava-se especial relevo à importância da IBM na família, e daí a existência do curioso prémio DUAS GERAÇÕES.
Creio que, em Portugal, o primeiro foi para o Bentes e sua filha, depois para o Luís e Margarida Valério e para o Alvaro e José Rita Teixeira. Não sei se os Vasconcelos, os Grilos e outros que vieram mais tarde ainda beneficiaram desta distinção ou se já se havia extinguido. Sei que tal delicadeza já estava há muito esquecida quando chegou minha filha, em 1990. Sinais dos tempos...