Júlio, a tua descrição do episódio do Ritz foi para mim um misto de situação hilariante e, simultaneamene, de solidariedade pelo "aperto" que viveste.
Foi hilariante porque retrataste muito bem a situação e a esta distancia é impossível não rir com o sucedido.
Senti-me solidário porque também me recordou uma outra história que vivi nos tempos do OP.
Numa determinada altura, trabalhei a rua Columbano Bordalo Pinheiro.
Uma das "técnicas" apuradíssimas que tínhamos para detecção de hipotéticos compradores de máquinas de escrever era verificar onde havia ares condicionados instalados pois poderia ser prenúncio de um escritório.
Ora bem, aquele prédio tinha lá nos altos, um desses aparelhos instalado.
Mas, uma vez que ia "fazer um call", aproveitava para "inspecionar" o resto do prédio, subindo, obviamente, a pé toda aquela escadaria verificando se havia chapas identificadoras da existência de algum advogado ou um escritório de import/export.
Não recordo mas o prédio teria aí uns 10 andares e eu já ia lá para o 8º.
Mas, eis senão quando, investe sobre mim um gaijo que se terá convencido que a minha presença era suspeita e representaria uma ameaça à segurança e tranquilidade dos condóminos.
Era o porteiro !
Arranjou uma algazarra tal que lá tive que me esmerar na arte da persuasão falada embora não tivesse sido suficiente e o recurso a algumas técnicas orientais foram a solução para tamanho escândalo.
Entretanto, vim em passo acelerado pelas escadas abaixo sem ter conseguido fazer muito pela nota de encomenda que levava na ideia ...
Voltei ao prédio uns dias depois.
Toquei à campainha do tal andar do ar condicionado e apareceu-me uma senhora extremamente bem dotada pela natureza que poderia estar necessitada de variadíssimas coisas menos de uma máquina de escrever o que me dificultou o approach que preparara para início de conversa.
Claro que não tive direito a qualquer award !
Foi hilariante porque retrataste muito bem a situação e a esta distancia é impossível não rir com o sucedido.
Senti-me solidário porque também me recordou uma outra história que vivi nos tempos do OP.
Numa determinada altura, trabalhei a rua Columbano Bordalo Pinheiro.
Uma das "técnicas" apuradíssimas que tínhamos para detecção de hipotéticos compradores de máquinas de escrever era verificar onde havia ares condicionados instalados pois poderia ser prenúncio de um escritório.
Ora bem, aquele prédio tinha lá nos altos, um desses aparelhos instalado.
Mas, uma vez que ia "fazer um call", aproveitava para "inspecionar" o resto do prédio, subindo, obviamente, a pé toda aquela escadaria verificando se havia chapas identificadoras da existência de algum advogado ou um escritório de import/export.
Não recordo mas o prédio teria aí uns 10 andares e eu já ia lá para o 8º.
Mas, eis senão quando, investe sobre mim um gaijo que se terá convencido que a minha presença era suspeita e representaria uma ameaça à segurança e tranquilidade dos condóminos.
Era o porteiro !
Arranjou uma algazarra tal que lá tive que me esmerar na arte da persuasão falada embora não tivesse sido suficiente e o recurso a algumas técnicas orientais foram a solução para tamanho escândalo.
Entretanto, vim em passo acelerado pelas escadas abaixo sem ter conseguido fazer muito pela nota de encomenda que levava na ideia ...
Voltei ao prédio uns dias depois.
Toquei à campainha do tal andar do ar condicionado e apareceu-me uma senhora extremamente bem dotada pela natureza que poderia estar necessitada de variadíssimas coisas menos de uma máquina de escrever o que me dificultou o approach que preparara para início de conversa.
Claro que não tive direito a qualquer award !
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