Paris – Abril 1984
Este era o reconhecimento do meu quinquénio em termos de vendas.
Nesse ano resolvi fruir o HPC com a minha mulher. Ou melhor, aproveitar-me do HPC para tirar uns dias de férias e fazer uma viagem mais intimista.
Foi pois planeada uma digressão com o Trinité Rosa e as respectivas mulheres.
Este era o reconhecimento do meu quinquénio em termos de vendas.
Nesse ano resolvi fruir o HPC com a minha mulher. Ou melhor, aproveitar-me do HPC para tirar uns dias de férias e fazer uma viagem mais intimista.
Foi pois planeada uma digressão com o Trinité Rosa e as respectivas mulheres.
O Gonçalo Fernando, que viajaria até aos países nórdicos, associou-se-nos até Paris.
Só que chegados a Paris, houve que instalar no Montparnasse Hotel, sacar o pocket money e mandar a convenção às malvas em prol de uns dias de namoro na cidade luz.
Eu não sabia, sequer, que o 5º aniversário dava direito a uma menção especial e por isso, mais tarde, em Lisboa, venho a ser intimidado pelo meu chefe pela afronta que teria feito ao administrador delegado ( Alves Martins ) em não ter aparecido no gala dinner para receber uma espectacular caneta de tinta permanente, em prata, da marca Dupont.
Incomodado com semelhante consequência, não descansei enquanto não obtive uma reunião com o Fernando Alves Martins para lhe explicar que tal atitude nada tinha de afrontamento antes de gozo da dolce vita e que Paris prestava-se a isso mesmo.
Com uma espectacular abertura, FAM limita-se a aconselhar-me a não dar mais importância às coisas do que a importância que as coisas têm e que não teria encomendado o sermão a ninguém.
Ficaram-me mais estes dois ensinamentos ( um positivo outro negativo ) daqueles anos de IBM que durante muitos mais me permitiria juntar saudavelmente o prazer com o trabalho.
Do Fernando Alves Martins nunca mais soube nada e aproveito para, se ele por aqui vier, lhe endereçar um abraço.
Só que chegados a Paris, houve que instalar no Montparnasse Hotel, sacar o pocket money e mandar a convenção às malvas em prol de uns dias de namoro na cidade luz.
Eu não sabia, sequer, que o 5º aniversário dava direito a uma menção especial e por isso, mais tarde, em Lisboa, venho a ser intimidado pelo meu chefe pela afronta que teria feito ao administrador delegado ( Alves Martins ) em não ter aparecido no gala dinner para receber uma espectacular caneta de tinta permanente, em prata, da marca Dupont.
Incomodado com semelhante consequência, não descansei enquanto não obtive uma reunião com o Fernando Alves Martins para lhe explicar que tal atitude nada tinha de afrontamento antes de gozo da dolce vita e que Paris prestava-se a isso mesmo.
Com uma espectacular abertura, FAM limita-se a aconselhar-me a não dar mais importância às coisas do que a importância que as coisas têm e que não teria encomendado o sermão a ninguém.
Ficaram-me mais estes dois ensinamentos ( um positivo outro negativo ) daqueles anos de IBM que durante muitos mais me permitiria juntar saudavelmente o prazer com o trabalho.
Do Fernando Alves Martins nunca mais soube nada e aproveito para, se ele por aqui vier, lhe endereçar um abraço.
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